Oi, meninas! Quem quer falar sobre o vestido de noiva? o/

Mês passado dividi com vocês um pouquinho da minha aflição em busca do vestido ideal. Além da experiência com alguns ateliês, contei como é complicado lidar com a pressão das pessoas e com as nossas próprias expectativas.

Resolvi abordar o tema novamente porque foi uma delícia ler tantos relatos, respostas e comentários de incentivo 🙂 Aqui cabe um parênteses: sentirei uma falta absurda dessa fase! Como disse no meu primeiro depoimento aqui no CSG, há noivas de vários tipos, mas, no fim das contas, somos todas apaixonadas e é uma delícia compartilhar, ajudar e ser ajudada. Eta, classe unida!

Além disso, preciso contar pra vocês como terminou a saga da louca dos casamentos em busca do vestido perfeito

Depois de visitar a Rua São Caetano e outras lojas, fiquei mais perdida ainda. Nada fazia meu coração disparar e as pesquisas na internet sempre me levavam ao site do mesmo estilista: Lucas Anderi.

Sabem a época da escola, quando a gente suspira pelo bonitinho da sala, mas acha que ele nunca vai dar bola? Pois é, eu me sentia assim. Relutei em procurar o ateliê do Lucas porque, desde que recebi os primeiros orçamentos, fiquei assustada com os preços dos vestidos e imaginei que, no caso dele, o susto seria ainda maior.

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Depois de provas e mais provas mal sucedidas, já estava angustiada. Comecei a pensar que teria que escolher um modelo que agradasse, mesmo que não me apaixonasse pra valer.

Por desencargo de consciência, contatei o ateliê e pedi algumas informações. Em seguida, fiz o cadastro e fui a um evento onde vestidos de coleções passadas estariam expostos.

Gostaria de dizer que esse foi meu final feliz, que havia precinhos camaradas e modelos deslumbrantes… Mas não foi nada disso 🙁

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Passei a dar atenção ao buffet, decoração, convites e detalhes. Enquanto isso, minha mãe e madrinhas não paravam de perguntar quando eu definiria o modelo. Foi assim até que tive uma grata surpresa: o tio que desde o início se prontificou a me presentear com o vestido disse que eu deveria ir ao ateliê dos meus sonhos e que era uma bobagem me privar de experimentar, perguntar, tentar!

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Não sei vocês, mas no início eu me inibia com alguns fornecedores. Fui a dois ou três eventos caríssimos cheios de pompa e eles pareciam tão fora da minha realidade que eu ficava receosa de pedir orçamentos ou pegar informações. Tremenda bobagem! Reforço pra vocês: BOBAGEM!

Hoje continuo sem grana, mas tenho cara de pau ligo, mando e-mail, questiono, e ai de quem não me der o tratamento adequado! Fornecedor bom não é fornecedor caro, mas aquele que, além de um bom produto ou serviço, tem empatia para lidar com os clientes, especialmente quando esses clientes estão em uma fase tão única como a organização do casamento.

Incentivada pelo meu tio, marquei hora no ateliê Lucas Anderi. E na data marcada lá estava eu, babando pelas rendas e tules no espaço todo decorado em branco. Um sonho!

Já conhecia o Lucas de alguns eventos para noivas. Ele é um jovem libanês radicado no Brasil, muito gato simpático e talentoso. Resumo da ópera: como imaginei, os vestidos eram caros (ao menos para o meu bolso), mas dadas as circunstâncias, a família se juntou, apoiou e FECHEI O VESTIDO! 😀

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Eu não queria nada tradicional e acabei gamando em um modelo assim. Não queria um vestido sob medida e acabei fechando um modelo assim. Sabem o “tic”, o olhar brilhando, as pernas tremendo? Senti tudo isso quando defini meu vestido!

Admito que foi um excesso. Eu me permiti esse excesso e, agora, preciso compensar segurando as pontas em outros itens do casamento. Por enquanto, só posso dizer que valeu a pena, que as provas estão em andamento e que eu estou feliz da vida!

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E vocês, tiveram uma Fada Madrinha (ou “fado”, como meu tio, rsrs)? Encontraram o vestido perfeito? Contem tudo, eu adoro saber!

Ah! Vocês também me acham no Noiva Ansiosa e Eu Te Amo Hoje 😉

Até o próximo post! 

Flávia