Prontos pra ver mais um casamento real e econômico? Dessa vez a história quem conta é a Marina, que casou com o Igor, ambos nossos novos amigos, na Estalagem Mirante – do sr. Gilberto, pai do noivo – em Minas Gerais. Quem se lembra da nossa dica de lua de mel na Estalagem? Foi a Marina que me apresentou esse espaço maravilhoso.

Pra combinar com o clima, teve caixotes de feira com flores e pinhas pra decorar, comidas típicas mineiras e tantos detalhes que só vendo. Ficou tudo tão único, natural e lindo, gente…vem ver, vem!

No final, dê uma boa conferida nas fotos pra ver se vocês reconhecem alguém! =D

“Oi, meninas do CSG. Tudo bem?

É com muita felicidade e sensação de missão cumprida que escrevo o relato do nosso casamento.

Eu e o Igor (marido) nos conhecemos em 2007 em um casamento (que coincidência, não?!) e ele é primo da minha cunhada, ou seja, tudo em família. Em 2012 oficializamos o noivado e à partir daí começou a saga a procura do local que estivesse dentro do nosso orçamento. Definimos que a data do casório seria 16/08/2014. Cheguei a fazer diversos orçamentos que só me desanimavam pelos valores absurdos, e achava que meu sonho estava cada vez mais distante, chegamos a visitar uma Igreja em SP, mas estava um pouco fora do que queríamos fazer. Uma coisa entramos em acordo, tinha que ser no campo e ao pôr do sol. O sogrão tem uma pousada em Aiuruoca – MG (que inclusive já foi matéria aqui), e pensamos, “porque não lá?”. Seria perfeito, natureza em todo o lado, sem valor de aluguel, só tinha um porém, 90% da família é de SP e ficava a 380 km do local. Mas ai eu não me via casando em outro local sem ser lá, e resolvemos encarar, e eu não me arrependo nem por um minuto por nossa decisão.

Como tudo tinha que ser econômico, começamos a fazer diversas coisas:

Lembrancinhas – Caixinhas feitas com rolos de papel higiênico ou papel toalha

Arranjos de mesa – toparia feita com bola de isopor e fuxicos, onde todos os tecidos foram doados (lençol velho, retalhos e mesmo os botões foi um apanhado de cada avó, mais alguns comprados na 25 de Março). Ficaram em cima de um sousplat feito de tronco de árvore que meu sogro mesmo cortou, e uma lamparina que achamos por R$7 cada (compramos 20)

Decoração – foram ideias doidas no começo, mas que no final deram um resultado maravilhoso. Fiz 40 tubos grandes de papelão e mais uns 50 pequenos para os centros de mesa, mas esses tive que fazer um fundo com papelão, isso foi doado por uma fábrica e seriam jogados no lixo, fizemos uma colagem de filtro de café borrado para fazer o caminho da cerimônia (com flores artificiais) e outros com galhos secos que peguei no próprio terreno no dia anterior ao casamento. Pegamos caixotes de feira na rua mesmo, e fizemos arranjos com pinhas, galhos, flores artificias e flores naturais das mais baratinhas. Colocamos luzes de natal em algumas árvores e fiz dois móbiles um com borboletas feitas de fuxico e pau de canela, e outro com pássaros feitas por uma prima do noivo que faz coisas lindas de costura. Colocamos alguns cataventos pelo terreno e área da pista de dança para dar um movimento e reflexo do sol.

Toalhas das mesas – O buffet fornecia apenas uma toalha branca, então minha mãe comprou juta, cortamos e fizemos um acabamento nas bordas para não desfiar e esse foi o cobre-mancha.

Doces – a mesa de doces estava recheada, desde o início eu não queria bolo tradicional, achei que não ia combinar. Optei pelos doces típicos mineiros, minha mãe fez mini bolinhos de fubá e minha cunhada fez bolinhos de baunilha, ficaram maravilhosos.

Topo do bolo – eu mesma que fiz, pequei a ideia da internet, foram feitos de pinhas. Coloquei gravata, véu, bracinhos e uma florzinha e ficou lindo de morrer.

Carro – aproveitei um carro rural do sogrão.

Bouquet – Eu mesma que fiz de flores de tecido, e não joguei, fiz a brincadeira das fitas que deu um efeito lindo nas fotos.

Cabelo e Maquiagem – Não tive dia da noiva, um amigo que é cabelereiro que iria no casamento fez meu cabelo e maquiagem.

Porta Alianças – Foi um Santo Antônio que peguei em outro casamento, até isso me serviu!

Cravo dos padrinhos e noivo – Pegamos o tutorial de como fazer o cravo de tecido em uma revista, então minha mãe e minha avó fizeram o dos padrinhos combinando com a cor do meu sapato, e só o do noivo que foi em uma cor diferente.

Enfim, são tantos os detalhes, que é complicado escrever tudo. Posso dizer que tive que arregaçar as mangas e lutar pelo meu sonho, e quer saber? Eu faria tudo de novo. Hoje sinto saudade de tudo, claro que tive ajuda de muitas pessoas: mãe, avós, sogros, cunhadas, padrinhos e amigos, e sem eles muitas coisas não aconteceriam, e agradeço muito a eles por terem sonhado muito junto comigo, e por muitas vezes terem sonhado até mais do que eu.

Agradeço eternamente a Deus por essa oportunidade e também a vocês do CSG que me encheram de inspiração e mesmo sem saber caminharam comigo nessa realização, e fiquei mais feliz ainda por ter tido a Sammia como convidada, me senti honrada em ela ter ido ao nosso casamento.

Então, noivinhas que estão lendo meu relato, acreditem e lutem pelos seus sonhos, muitas pessoas vão querer te desanimar, mas se você acredita que é capaz, vá à luta, pois somos capazes de muitas coisas! Dizer se foi econômico ou não é muito relativo, como a Sam mesma diz, a economia vai de cada um, mas tenho plena certeza que minhas ideias malucas me ajudaram muito a economizar de um lado e investir melhor em outros. Acho que o princípio de tudo é ser flexível, dançar conforme a música e saber que por muitas vezes teremos que abrir mão de alguns detalhes para a coisa acontecer.

Grande beijo, e obrigada por tudo!”
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fornecedores

Local – Estalagem Mirante (Gilberto ou Edi) | Fotógrafa – Bárbara Vieira e Lara Lima | Buffet e Cerimonial – Adriana Moretz-Sohn | DJ – Lucian Barcelos

 

Marina, Igor, dona Edith e sr. Gilberto: saudades de vocês! Um abração nosso!