Casamento real e econômico de hoje é da Kelly e do Jonas. Eles se conheceram em 2004 quando tinham 16 anos e logo começaram a namorar, ficaram juntos por alguns meses mas decidiram terminar a relação naquele momento. Acha que fica por isso mesmo? Claro que não! Depois de cinco anos eles se reencontraram e se casam em Alfredo Chaves – ES.
Vem ler!

“Nossa história começa em 2004. Tínhamos 16 anos e apenas um olhar no primeiro dia de aula do cursinho pré-vestibular fez com que nos encantássemos mutuamente. Permitimos nos conhecer, vincular e namorar durante cerca de três meses nessa época. Porém, a imaturidade fez com que eu escolhesse – mesmo não desejando – pausar a relação. Cinco anos se passaram e acabamos nos reencontrando. Um novo olhar desencadeou uma nova-velha paixão e não houve entrave que nos fizesse desde então pensar em rompimento. Falávamos em casamento desde o início do namoro, mas a nossa distância (sempre moramos em cidades distintas) e nosso bolso eram impeditivos. Em 2013, resolvi morar na mesma cidade que ele (Guarapari-ES), porém, sozinha. Depois disso a proximidade deu um empurrãozinho para o desejo aumentar.Em setembro de 2013, Jonas fez o pedido! No dia seguinte, já planejávamos o casamento. As primeiras decisões foram as mais fáceis. Decidimos casar na minha cidade natal, Alfredo Chaves-ES, no dia 20 de setembro de 2014, às 16 horas, coincidindo data e horário com o casamento dos meus pais. Também escolhemos ter referências do casamento pomerano, pois sou descendente (para entender melhor, veja aqui). Ainda pensamos em uma celebração sem muito requinte para cerca de 180 convidados.

Uma alegria imensa nos invadiu, mas preocupações também. Eram tantos detalhes, por onde começaríamos? Além disso, tínhamos uma questão: praticamente não havia reserva financeira. Depois de muitas horas no computador, pastinhas e mais pastinhas de inspirações, ligações, e-mails e orçamentos, surgiu uma impressão: casar seguia um padrão e custava muito!

Foi aí que uma amiga me inseriu em um grupo de noivas do Facebook e lá eu conheci o Casando Sem Grana. Do início ao fim foi uma ferramenta fundamental para fazer acontecer o Grande Dia. Lendo os posts, percebi que precisaria pesquisar muito, pechinchar e por a mão na massa. Foi assim que preparamos cada detalhe citado aí abaixo. 🙂

Local: Desejávamos casar no campo, então, escolhemos um lugar lindo e o melhor: baratinho. Como sou luterana e na minha cidade não temos templo da IECLB (Igreja Evangélica de Confissão Luterana), resolvemos casar e festejar no mesmo local.

Convite e papelaria: Namoramos tantas artes que não cabiam em nossos bolsos e vimos tanto padrão que seria acessível que decidi baixar um programa simples e me arriscar. Disso surgiram convites, convites individuais, convites de padrinhos e crianças, tags de lembranças, menu e placa do pagem. Procurei usar fontes, cores, figuras que conectassem um ao outro e que se comunicassem com a decoração. Passei horas quebrando a cabeça, exercitando minha criatividade, pedindo opiniões, pesquisando papéis, imprimindo, cortando, perfurando, colando, dobrando, fazendo laços e valeu a pena. Economizamos muito e todos gostaram.

Decoração: Com certeza o item que mais nos deu dor de cabeça e mais fez suspirar. Ficava horas pesquisando e sonhando, mas nada cabia na nossa previsão de orçamento e, quando cabia, não nos agradava aos olhos. Chegamos a negociar com um decorador da minha cidade que nos satisfazia, mas com ele não era possível o que mais desejávamos: hortênsias, de grande valor afetivo e familiar. Pensamos até em decorar com nossas mãos e com as dos queridos que se propuseram. Até que, no estúdio dos nossos fotógrafos, saltou aos olhos em uma das fotos o trabalho de uma empresa de decoração da cidade vizinha. Os decoradores foram realmente um achado! Tiveram paciência para ouvir cada sonho nosso e ideias de DIY. Conseguiram inserir as várias garrafinhas pintadas por mim, itens pessoais e familiares, além das toalhinhas em crochê feitas por minha vizinha, e fizeram um lindo buquê.

Buffet e Bebidas: Como disse, queríamos que nosso casamento trouxesse ares da cultura do povo pomerano. Optamos, portanto, por convidar a prima do meu pai de Santa Maria de Jetibá (cidade capixaba de imigração pomerana) para comandar a cozinha, com um jantar simples e saboroso. Com ela, vieram seus irmãos para ajudar, um deles meu padrinho. Ela cobrou pelo serviço um valor super pechincha. Meu pai fez a compra no supermercado local do material indicado por ela e petiscos. Também encomendamos salgadinhos com uma amiga. Para preparar tais entradas, contratamos duas ajudantes de cozinha e para servir, uma equipe de garçons. Locamos a louça, talheres, copos e outros itens em uma empresa de Guarapari. Além disso, meu pai também comprou cerveja com um distribuidor da cidade, que também fornecia cadeiras e freezer. Confeccionei um caixote bonitinho com a placa “Farmácia” (como os pomeranos chamam) e ali oferecemos bebidas destiladas e licores que eu e minha mãe fizemos, numa mesma mesa com comidinhas de boteco.

Músicos: Um amigo nosso e seu colega de arte-ofício encheram nossa cerimônia e nosso início de recepção de emoção e identidade. Foram super flexíveis quanto ao repertório e tocaram nossas bandas preferidas e as músicas que realmente movem e significam nossa relação. Como foi incrível entrar ao som de Nando Reis, recebermos as alianças com os acordes e letras dos Engenheiros do Hawaii e sairmos casados seguindo a canção do Nenhum de Nós… “Uma vida toda de paz e amor”.
Para animar a festa, contratamos um sanfoneiro. Ele ficou responsável por nos conduzir durante a Dança dos Noivos que na minha cultura é um tantinho diferente. Os noivos dançam juntos primeiro ao som de um forró, e depois com cada casal presente. Em volta, parentes e amigos animam batendo bandeiras com panos de copa. Ao fim da participação, o homem do casal recebe uma laço na lapela e um trago, e, caso queira, oferece um troco.

Vestido de noiva: Item que não fiz questão de pesquisar pois já sabia onde encontrar um bom, bonito e barato confeccionado ao meu gosto e aos desejos subentendidos do noivo. Escolhi, então, o trabalho de uma antiga conhecida que por afeto deu um descontinho.

Bolo, maquete e doces: Não foi tarefa tão árdua. Uma conterrânea de muito talento ficou por conta de adocicar a festa e alegrar os olhos. Descobrimos que no interior essas gostosuras são mais em conta. Estava tudo uma delícia e lindo. E para economizar, optamos por misturar forminhas de tecido e de papel. Deu certo!

Lembranças: Uma amiga de mãos de fada e coração generoso nos ofertou seu lindo trabalho. Foram chaveiros de passarinhos, que lembrariam toda leveza e graciosidade desse dia tão importante. Além disso, em substituição ao bem-casado, escolhemos um biscoito também típico e produzido por outra prima do meu pai, o Bolo-Ladrão. Ensacolei, enfeitei e foi sucesso.

Topo de Bolo e Porta-Alianças: Na temática dos passarinhos e usando crochê, encontrei o ideal na internet. A artesã foi muito atenciosa e seu trabalho superou minhas expectativas.

Buquê da Dama e Buquê de Sapos: Aprendi amar feltro depois do casamento e do meu encontro com Thais – a artesã super competente responsável pelos buquês. Indico aos noivos explorarem esse material.

Guirlanda de Flores: O noivo dava todos os sinais de que queria me ver com um penteado com um “quê” alternativo e uma de nossas músicas indicava “Flores na cabeça”. Como nossas flores principais seriam hortênsias, que são bem sensíveis, comprei uma artificial, contudo, delicada. Ele amou!

Fotografia: Consideramos que os registros são muitos importantes e que precisam advir de sensibilidade artística. Contudo, custos também foram levados em consideração, muitos orçamentos foram feitos, trabalhos observados e chegamos ao nosso fornecedor.

Chegamos a conclusão, ao final, que a nossa melhor escolha foi colocar o que gostamos e acreditamos a frente de tendências ou regras do mercado. Foi muito satisfatório ouvir vários comentários que o casamento foi a nossa cara e que todos se sentiram muito confortáveis, felizes e participando da nossa história.

Desejamos a vocês um linda transição, construção e vida!”

Beijos!

Plaquinha "Kelly e Jonas"

Cavalete com um quadrp com uma foto preta e branca dos noivos

Centros de mesas de garrafinhas nas cores azul, rosa e branco

Centros de mesas de garrafinhas nas cores azul e rosa

Decoração com vaso de hortênsias

Doces

Mesa do bolo

Doces

Bolo branco com bolinhas que imitam perola e detalhes que parecem renda

Topo de bolo de passarinhos

Lembrancinha das madrinhas

Lembrancinha dos padrinhos

Doce Bolo-ladrão

Lembrancinha de chaveiro

Plaquinha "Lá vem a noiva!"

Enfeites em formato de coração na grama

Noivo entrando

Noiva saindo do carro

Noivo esperando a noiva

Pajem e daminha entrando com a plaquinha "Lá vem a noiva!"

Noiva entrando

Noivos no altar

Noivos de mãos dadas apertando um a mão do outro

Pajem entrando com as alianças

Alianças

Noivo colocando aliança na noiva

Noivos, agora casados se beijam

Noivos abraçados

Noivos, já casados saindo

Noivo abrindo champagne

Noivo segurando a noiva para beija-la

Noivos dançando

Noivos dançando

Noiva com o microfone na festa

Noiva com as amigas, a noiva mostrando aliança e amigas beijando sapinhos de feltro

Noivo tocando violão para a noiva

Noiva mostrando aliança

Noivos se abraçando

Noivos ao ar livre

fornecedores
Decoração: Casa Marchezi | Buffet: Leda Gums | Músico – Voz e Violão: Paschoal Cominotti | Sanfoneiro: Dino Thom | Vestido: Graciela Noivas | Bolo de corte, maquete e doces: Adriana Rigoni | Bolo Ladrão: Lídia Gums | Lembranças (chaveiro de passarinho): Christiane Lima | Buquês em Feltro: Thais Araújo Artes | Topo de Bolo e Porta-Alianças: Atelier Jéssica Oliveira | Guirlanda de Flores: O Santo Casamento | Forminhas de Tecido: Luciana Simonassi | Forminhas de Papel: Kalinta Scrap | Fotografia: Pietra Fotografias | Locação de Louça e Talheres: Loc Festas | Cerimonialista: Laryssa Gonçalves | Cabelo e maquiagem: Coiffeur Ana Julia Pessin | Local: Paraíso Campestre Clube | Cabelo e Maquiagem: Coiffeur Ana Julia Pessin