Bom dia, boa tarde ou boa noite!

Hoje a Gabi não pode vir mas cá estou eu para compartilhar mais amor e esperança na sua semana 🙂

No casamento de hoje temos três grandes lições a aprender: Como organizar um casamento à distância, com apenas 6 meses e com a grana contada. Depois de aprendidas as três sua recompensa será a mesma da Luanda, a noiva: Um casamento L-I-N-D-O!

Suspirei muitas vezes escrevendo o post de hoje…

“Oi, pessoal, tudo bem?

Aqui quem escreve é a Luanda, uma cearense criada no Rio de Janeiro e atualmente moradora de Brasília. Em primeiro lugar, eu gostaria de agradecer a vocês, blogueiras e colaboradoras do Casando sem Grana, que, mesmo sem saber, ajudaram tanto no nosso casamento.

Minha história com o Diego teve, por assim dizer, dois começos. Quando nos conhecemos, no aniversário de uma amiga em comum em junho de 2011, a primeira impressão não podia ter sido pior: eu o achei um mala e ele me achou uma fresca.

Pois bem, não nos vimos ou nos falamos mais até que, alguns meses depois, o post de um outro amigo em comum no Facebook fez com que a gente se adicionasse, começasse a conversar e decidisse se encontrar pro combo bar + baladinha no carnaval de 2012.

Dali em diante, vimos que tínhamos muito mais em comum do que pensamos – um brinde às segundas chances! – e não nos desgrudamos mais. Em agosto ficamos noivos, em outubro viemos morar juntos em Brasília (quando passei em um concurso público para cá) e nos casamos dia 17 de agosto de 2013.

O nosso ponto de partida foi fazer uma festa apenas para as pessoas mais próximas, o que acabou resultando numa lista de 150 convidados no final. Queríamos algo bem descontraído e simples, sem muita pompa, combinando com o nosso jeito. Também não fazíamos questão de cerimônia religiosa, pois nenhum de nós é lá muito devoto, e decidimos casar no Rio, já que praticamente todos os nossos amigos e familiares estavam lá. Só não podíamos nem queríamos gastar muito, o que viríamos a descobrir ser das tarefas mais árduas numa cidade careira como o Rio.

Acabamos optando por fechar um pacote numa casa de festas pela praticidade ao organizar um casamento à distância, mas resolvemos correr atrás de itens extras por conta própria para deixar tudo com a nossa cara. Também queríamos um local com área aberta e espaço para cerimônia, pois decidimos fazer algo simbólico conduzido por aquele amigo em comum do Facebook, com discursos dos padrinhos e os nossos votos.

Foram semanas e mais semanas correndo atrás de orçamentos e muitas lágrimas no colo do Diego, quando achava que não conseguiríamos bancar algo legal. Desde o começo, ele sempre foi muito participativo e dava opinião sobre todos os detalhes, parceiro mesmo.

Depois de receber todos os orçamentos, fechei uma lista com os que pareciam ter melhor custo-benefício e boas referências (sempre busquem referências, em todas as fontes que puderem), pedi para algumas amigas visitarem algumas das casas e decidi ir ao Rio para visitar as que elas haviam aprovado e as que restavam.

Depois de algumas visitas decepcionantes, orçamentos estratosféricos e funcionários displicentes, finalmente dei a sorte de encontrar o que parecia a solução perfeita: uma casa do tamanho ideal, com o cardápio ótimo, decoração muito bem feita, atendimento atencioso e, o melhor, um orçamento que cabia no nosso bolso.

O avô do Diego foi uma ajuda importante nesse momento, nos dando de presente uma boa parte do valor da casa de festas. Infelizmente, ele foi diagnosticado com câncer nesse meio-tempo e partiu pouco antes do casamento, o que foi um baque para todos nós, mas decidimos seguir em frente.

Fechamos um pacote com eles e fomos então para os passos seguintes. Como tínhamos menos de seis meses até a data escolhida, começamos com um cronograma detalhado, para evitar esquecer de algo importante. Fiz um save the date virtual a partir de um template que escolhi na internet e mandamos para os conhecidos.

Depois foi a hora de procurar os amigos e familiares prendados que pudessem nos ajudar. Uma tia costureira de Fortaleza fez o vestido, o que, mesmo com duas idas à cidade para tirar medidas e fazer prova, me economizou um bom dinheiro, além de ter dado muito mais significado e carinho à peça.

Uma amiga fez o buquê e as lapelas, a tia de outra amiga fez o buquê de sapinhos (minha escolha para jogar para os solteiros), um amigo fez a arte do convite e um outro amigo fez o site em que disponibilizamos informações sobre o casamento e as listas de presentes. Ele também disponibilizou a opção de cotas de lua-de-mel (via PagSeguro) e abrimos uma poupança para o pessoal da família que queria colaborar com dinheiro.

Eu mesma fiz as plaquinhas para colocar nas nossas cadeiras, que, juntas, formavam a expressão “para sempre”. O traje do Diego foi alugado em uma loja aqui de Brasília. Compramos por fora a camisa, o tênis e a gravata (esta encomendamos pelo eBay).

Os detalhes que faltavam ficaram por conta de muita pesquisa na internet, em sites como Etsy, eBay, Elo7 e MercadoLivre. Os bem-casados encomendei a uma doceira que já conhecia. Fui mandando entregar a maioria das encomendas na casa da minha avó no Rio, para evitar de levar uma montoeira de coisas ou esquecer algo quando fosse para lá. Minha mãe distribuiu o arroz de coração nos saquinhos.

Decidimos não fazer filmagem, mas queríamos boas fotos. Pedimos indicações aos conhecidos e uma amiga nos falou de um casal de amigos. Vimos os trabalhos anteriores deles, marcamos uma reunião via Google Hangout e a empatia foi imediata. Decidimos fechar contrato e tivemos mais uma surpresa boa: a amiga que nos indicou os fotógrafos nos deu de presente metade do valor cobrado por eles.

Mesmo com o cronograma que a gente havia feito, tivemos gastos inesperados em cima da hora, pois não sabíamos que as forminhas dos doces e os porta-guardanapos eram por conta dos noivos. Nada alarmante, pelo menos. As forminhas foram compradas no Saara por uma amiga (em uma loja indicada por uma menina de um grupo virtual de noivas no Facebook) e encomendamos os porta-guardanapos pelo Elo7.

Depois disso, faltava escolher hotel para o making of e a noite de núpcias. Não queríamos nenhum hotel daqueles imensos e impessoais, mas algo tranquilo e intimista, além de, é claro, algo que coubesse no nosso orçamento. Depois de pesquisar muito (principalmente pelo Booking e TripAdvisor), chegamos a duas opções, que uma amiga, mais uma vez, visitou, até que decidimos fechar com um deles, um casarão antigo no bairro de Santa Teresa, o que rendeu belíssimas fotos.

Em cima da hora, também desisti da ideia de fazer minha própria maquiagem e consegui a indicação de uma ótima maquiadora (amiga da mesma menina que me indicou os fotógrafos), que também me cobrou um valor bem camarada. Fizemos o civil aqui em Brasília, onde as taxas de cartório são bem mais baratas que no Rio, alguns dias antes da festa.

Chegamos ao Rio um dia antes do casamento e corremos para resolver o que faltava: buscar bem-casados, pegar todas as encomendas na casa da minha avó e levar tudo para a casa de festas, além de dar uma olhada no que a equipe estava preparando pra gente.

No dia do casamento, estava tudo lindo, ainda melhor do que eu havia imaginado. A cerimônia foi muito emocionante e eu consegui curtir cada segundo.

Já na festa, apesar de ter me programado desde muito antes para curtir tudo ao máximo, senti que não consegui dar atenção o suficiente para ninguém, dançar o bastante, comer, beber, enfim. Quando vi, já tinha acabado. Sorte que a equipe guardou bolo, doces e salgados da festa para a gente levar pra casa, senão acho que não teria comido nada!

Passei uns dois dias me remoendo por isso, mas aos poucos, fui relaxando e vendo que algumas horas são pouco mesmo pra se dividir entre tanta gente e que essa é só mais uma desculpa para, no futuro, comemorar e estar com quem a gente ama sempre que puder.

Acabei de receber as fotos do casamento e fiquei emocionada em ver como estava tudo lindo, nós dois estávamos felizes e todo mundo se divertiu. Ter a participação de tanta gente pra ajudar na organização só deixou tudo mais pessoal e cheio de amor. E é isso o que eu sinto quando penso no dia do nosso casamento: esse amor todo, vindo de todas as partes.”

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Fornecedores

Cerimonial – Leandro Cardoso | Decoração – Giselle Andrade e Leandro Cardoso | Recepção e Buffet – Espaço Realizar | Fotografia – Clique Pausa Fotografia | Convites – Lamartine Athayde – [email protected]| Vestido – Áurea Autran – (85) 3284-3459 | Grinalda – Bella B. – Bridal Boutique (Etsy) | Alianças – Monte Carlo Jóias | Sapato da noiva – Arezzo | Buquê – Winnee Louise [email protected] | Bolo e Doces – Espaço Realizar | Bem casados – Bem Sacados | Porta-alianças – ShimmerPlace (Etsy) | Arroz de coração – PBRBrindes (Mercado Livre) | Gaiolas decorativas – Juliana Santos Foltran (Mercado Livre) | Topo do bolo – Haikai Atelier (Elo7) | Acessórios em papel para photobooth – Clau Mageneli (Elo7) | Quadros negros para photobooth – Ana Flávia – Ateliê (Elo7) | Placa de “Lá vem a noiva” e iniciais em MDF – Cida Merola Artes (Elo7) | Cabide revestido em tecido para vestido da noiva – Feito de trapos | Placas para cadeiras dos noivos – DIY | Lembranças (latinhas com sementes de amor-perfeito) – Feito de Trapo (Elo7) | Making of da noiva e noite de núpcias – Villa Almirante | Site (luandaediego.com) – Newton de Lima Bezerra – [email protected] | Maquiagem – Carolina Xenakis ([email protected])

 

Beijos!