Olá, gente bonita!

Estou adorando cada vez mais escrever pro blog! Direto eu recebo emails pedindo dicas, contando causos e agradecendo pelas matérias! Vocês são umas lindas! (e lindos, rsrs). Mas o assunto de hoje não é tão legal assim. Não é de agora que eu venho tendo problemas com fornecedores e gostaria de desabafar, além de saber, se é só em Campo Grande que isso acontece ou se é um assunto geral.

Devo ter “POBRE” escrito na minha testa, porque é impressionante a quantidade de fornecedores que não me respondem! E, quando respondem, parecem que estão fazendo um favor! Eu não chego pedindo desconto nem nada do tipo, simplesmente escrevo “Olá, fulano. Vi seu trabalho no lugar TAL e gostaria de receber um orçamento para casamento no dia 19/12. Meu email é …”. Tudo começou assim:

O ínício

Começou com a parte de decoração. Como estou morando em outra cidade, 90% dos meus contatos é via Facebook e e-mail. Entrei em contato com uns sete, todos muito bem referenciados. Três deles já tinham eventos para o dia e apenas dois entraram em contato comigo, dizendo que iriam mandar um orçamento, coisa que eu estou esperando até agora. Ou seja, os últimos dois nem se deram ao trabalho de responder.

Entrei em pânico e pedi ajuda para a minha cerimonialista, que me mandou o contato de mais dois, que não eram muito conhecidos mas que trabalhavam muito bem. Aí o negócio mudou. Uma delas era a Rita Guerreiro. No mesmo dia que eu mandei email, ela me ligou e ficamos quase meia hora conversando. Ela quis saber de tudo o que eu queria, me pediu fotos, referência de cores, tudo. Dois dias depois, o orçamento mais detalhado que eu já vi estava na minha caixa de entrada, com direito a fotos do que ela estava propondo e um preço MARAVILHOSO. Por R$5 mil, ela fugiu do convencional, utilizou elementos que eu não mencionei, mas que achei o máximo (mostrando que ela entendeu o meu perfil) e deixou a festa com a minha cara! Liguei pra ela avisando que tinha recebido a mensagem, e lá se foi mais meia hora de telefone, rsrs. Mesmo antes de fecharmos o contrato, ela propôs que nós fizéssemos uma visita ao salão, para que ela pudesse me mostrar onde colocaria cada coisa. Se eu ainda tinha alguma dúvida, não tinha mais: ela seria minha decoradora!

Gostei tanto dela que acabei aumentando o número de coisas na decoração, o que elevou o valor para R$8 mil. Ou seja, por ter me atendido tão bem, ela vai ganhar mais do que estava esperando!

Stress

Depois disso, veio o problema com o maquiador. Já tinha agendado com a minha maquiadora de sempre, mas depois de algumas pesquisas, vi que estava meio caro, então pedi para as minhas amigas algumas sugestões. Ao todo, recebi 6. Novamente, entrei em contato com todos, na última semana de janeiro (a parte da data é importante). Ai, recebi respostas como essas:

“Oi, minha linda! Estou de férias agora, mas fala comigo de novo lá pelo começo de março que eu te passo, ok?”

Primeiro gostaria de tirar um momento para sentir inveja dessa pessoa, que no final de JANEIRO já estava de férias e só voltaria em MARÇO. Onde eu me inscrevo pro curso de maquiadora??

Gente, eu sei que todo mundo tem direito a férias, mas na minha visão de empresária em começo de carreira, cada contato é uma oportunidade de negócio! Ainda mais quando o cliente vai até você. Não custa mais do que 5 minutos escrever um email pelo celular com os valores, isso quando já não se tem um modelo preparado! Se eu sinalizasse a intenção de fechar o contrato, que aí sim precisaria da pessoa presente, ela me falaria das férias (meus colegas falam inclusive que estão “fazendo um curso em outra cidade”, pra não falar “férias”, rsrs) e eu esperaria numa boa.

“Olá! Estou na rua agora, mas assim que chegar em casa te passo os valores!”

Três dias depois, chamo a pessoa novamente e ela não me respondeu até hoje. Me fala que empresário não tem os valores de seus serviços na palma da mão?!

“Não faço maquiagem fora do salão onde trabalho” 

Se não faz fora do salão, beleza! Mas por que não me passou o contato do salão, ou não me convidou para ir até lá conhecer o espaço? É numa dessas que a pessoa aceita, ele ganha o dinheiro dele e ainda marca uns pontos com o chefe.

Pode ser que eu seja muito crítica com isso, porque também estou nesse ramo, mas não consigo entender alguns comportamentos. O mercado tá tão aquecido que dá pra ter o luxo de dispensar trabalho? É falta de treinamento adequado aos empresários, que tocam muito bem a parte do produto/serviço, mas falham no relacionamento com os clientes? É um problema de Campo Grande? É a minha carinha de pobre? hahaha.

E aí, meninas? Já passaram por esses problemas alguma vez?

 

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