Oi! Eu sou a Gabi Chanas e sou a nova colunista do Casando sem Grana. Adorei o convite para estar aqui porque sou super fã do blog, que nasceu no mesmo ano do meu, o Noiva.com . Sou super fã de casórios e também da família real. Em 2011, viajei para Londres para cobrir o casamento de William e Kate.
Neste momento, escrevo direto da terra da Rainha Elizabeth. Vim para cá contar tudo sobre o casamento de Harry e Meghan, e muitos desses momentos especiais eu vou dividir com vocês nas redes sociais do Casando!
 
Me acompanhem por lá e no meu Instagram: @gabi.chanas.
 
Um beijo! 
 
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Como é cobrir um casamento real? Eu conto para vocês!
 
A pompa de um casamento real fica dentro das quatro paredes das capelas e castelos. Do lado de fora, plebeus do mundo inteiro celebram de um jeito cheio de calor humano, com direito a rodadas de chopp de graça nos bares e grito de gol no momento do “I do”. 
 
Em 2011, estive em Londres para cobrir o casamento de William e Kate e agora, em maio, retorno para contar de pertinho tudo sobre as bodas de Harry e Meghan. Da primeira cobertura, vieram alguns aprendizados. O primeiro é que não dá para chegar em cima da hora e querer um belo lugar de camarote. Enquanto você lê essa nota, já tem gente se acotovelando na frente do Castelo de Windsor para ver a dupla. Em 2011, aconteceu o mesmo. E não pense que essa coisa de guardar lugar na fila é típica só de brasileiro. Na época, um pessoal que instalou barracas na frente da Abadia de Westminster, local da cerimônia. Alugavam um pedacinho das barracas para os atrasados: por cerca de R$ 400, estava garantido um canto no posto de observação improvisado. 
 
Mesmo tendo chegado na madrugada do casamento (muito tarde, descobri depois), consegui um bom lugar na frente da Abadia e vi Kate a poucos metros entrando na igreja. Assim que noiva passou pela porta, a maior parte do frisson da região foi transferida para os pubs mais próximos, que mostravam ao vivo em tevês e telões o casamento. Os donos de bares também foram contaminados pelo encantamento de um casamento real e, de tempos em tempos, liberaram rodadas de chopp por conta da casa para brindar a William e Kate. Na hora dos votos e troca de alianças, silêncio absoluto para ouvir os noivos, mas quando chegou a hora do “I do”, gritaria, abraços, mais chopp, choro. Parecia gol do título de Copa do Mundo.
 
 
O segundo lugar mais disputado do dia do casamento foi o Palácio de Buckingham, onde rola o tradicional beijo dos noivos. Depois de ver toda a cerimônia em um pub muito animado, corri para lá para ver o segundo ato do casório. Mas ali não teve aluguel de barraca que ajudasse. Milhares e milhares de pessoas já tomavam as ruas e conseguir um lugarzinho ao sol era impossível. Melhor era voltar para o hotel – fiquei hospedada a uma quadra do palácio – e ver tudo pela tevê, ouvindo pela janela a excitação real e oficial do público. 
 
No dia seguinte, acordei cedo para fincar pé na frente do The Goring, hotel onde toda a família de Kate se hospedou. Dessa vez, sucesso na empreitada! Fiquei bem na frente da barreira policial e vi todos saindo e abanando para a multidão. Pippa, a mana de Kate, era a mais disputada pelos flashes dos fotógrafos. Todos comentavam o vestido branco perfeito usado por ela, que tornou Pippa uma sensação imediata da mídia. Enquanto a moça entrava no carro, uma senhora ao meu lado gritou: PIPPA, WE LOVE YOUR OUTFIT!”. O elogio foi recebido com um aceno discreto e um sorriso largo.
 
Muita coisa aconteceu nestes sete anos depois do casamento do primeiro filho de Charles e Diana. Em 2011, não tínhamos nem a metade das redes sociais de hoje. Para 2018, prepare-se para ver milhares de fotos e lives (sem precisar alugar uma barraca) do que acontece em Londres e Windsor antes, durante e depois da festa. Glamurama estará por lá contando tudo. Com sorte, a gente esbarra em Meghan alguns dias antes do casamento fazendo comprinhas para a lua-de-mel.