A Clara e o Nicolás, de São Paulo/SP, escolheram celebrar seu casamento de forma não tradicional. Como cada vez mais noivas buscam referências de cerimônias e festas diferentes, a Clara decidiu contar aqui no blog como foi essa experiência!
“Meu milagre aconteceu e Deus cuidou de cada detalhe. Fazem 4 anos que eu e o Nicolás nos conhecemos em Buenos Aires e logo no quarto mês já fomos morar juntos. Ele é Argentino, mas hoje em dia moramos em São Paulo. Tivemos muitos altos e baixos, mas sempre falamos sobre fazer uma celebração. Porém nunca parecia prioridade, até que no começo do ano decidimos em fazer não só uma como duas, e o mais rápido possível! Uma aqui no Brasil e outra na Argentina.
A primeira foi dia 6 de abril às 12h, escolhi essa data pois abril costuma não chover muito e, se chovesse, dificilmente seria ao meio dia. No fim foi a melhor escolha, pois choveu bastante às 16h!
Fizemos uma cerimônia linda e diferente numa casa que achamos pelo Airbnb em Cotia. Meus pais, alguns padrinhos e madrinhas foram na sexta-feira para ajudar a arrumar o espaço. O casamento foi no sábado e domingo desmontamos tudo com calma. Usamos muitas coisas de decoração da própria casa e ficou muito bonito!
A cerimônia teve música celta ao vivo (cello e violino). A celebrante foi a minha tia, que trabalha com isso. Muitas pessoas disseram que foi o melhor casamento da vida delas!
Não tinha número exato de padrinhos e madrinhas, então na entrada tiveram duplas de meninas. Levei até minha cachorra, que entrou com meu irmão e minha prima na cerimônia. Eu entrei sozinha e, logo atrás, entraram: meu pai, minha mãe e a minha mãe de coração (a moça que cuidou de mim a vida toda e que trabalha na casa dos meus pais).
Os convidados se emocionaram como nunca imaginei que seria possível!
Como não tínhamos muito dinheiro, fiz o meu convite como um flyer online que enviei por WhatsApp e um evento no FaceBook. Garimpei as nossas roupas em brechós online e de rua. Além do mais, não peguei nenhum fornecedor que costuma trabalhar com casamento, mas que são bons no que fazem. Exceto o barman.
Minha mãe trabalha com prata e fez as minhas jóias, incluindo as alianças, compramos as flores de madrugada no CEASA e não contratamos DJ! Conseguimos umas caixas de som incríveis, colocamos uma lista de Spotify. Um amigo e uma amiga que gostam de tocar brincaram um pouco de DJs e deu muito certo.
Convidei 130 pessoas e umas 90 compareceram. Como fomos nós que pagamos a festa, fizemos questão de só chamar quem realmente queríamos, não teve essa dos meus pais pedirem convidado… Meu bolso não permitia e eu queríamos algo íntimo.
Foi relativamente barato, simples e organizei em 2 meses e meio. Nós queríamos algo com a nossa cara, do nosso jeitinho.
No meio da festa até entramos na piscina e depois trocamos de roupa.
Foi o dia mais feliz da minha vida, aproveitamos muito!
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PS: agora tenho 1 mês para organizar outro casamento menor, na casa da minha sogra, na Argentina. Esse vai ser religioso!”