O Amor é Simples optou por mulheres comuns para valorizar todos os corpos e estilos
O amor é simples e para todo mundo. É essa sentença que a empresa O Amor É Simples levou a risca no seu primeiro desfile, que ocorreu na sexta-feira 26 de abril, na Mostra Noivas RS, em Porto Alegre.
A marca que nasceu como um contraponto ao tradicional, quebrando tabus, manteve sua essência. O estilo moderno e leve, característica d’O Amor É Simples, entrou na passarela carregando mais do que moda. A Mostra Noivas 2019 foi o palco do desfile-manifesto das sócias Évelin Bordin, Janaína Pasin, Laís Ribeiro e Natália Pegoraro.
Foi o propósito de democratizar a moda noiva, dado com alma pela marca, que desfilou na sexta-feira. Quem assistiu, além de conferir modelos em primeira mão – como o vestido com uma estampa exclusiva desenvolvida pelos artistas Caio Mascarello e Letícia Heger – se emocionou.
Surpresas não faltaram para quem acompanha o mercado tradicional de casamentos. Ao invés de modelos com 1,80m, manequim 34, e beleza européia – bem o padrão estabelecido pelo mercado – O Amor É Simples trouxe todos os tipos de noivas: negras, baixinhas, uma grávida, uma transsexual, uma tatuada, uma idosa. A escolha das modelos (que na verdade, eram mulheres comuns, sem experiência nas passarelas) foi feito de forma natural pelas proprietárias. Para elas, não fazia sentido escolher um casting que não representasse a diversidade da mulher brasileira.
A lovemark que impressiona as clientes com opção de vestidos de noiva modernos, confortáveis, de qualidade e com preços justos, manteve-se fiel a sua proposta e revoluciona o mercado de casamentos. Enquanto as modelos desfilavam, letreiros anunciavam: #oamorésimples para todas as idades, todas as raças, todas as crenças, todas as sexualidades, todas as classes sociais, todos os corpos, todas as histórias. #oamorésimples para todas as mulheres.
Usar os vestidos para representar quem são as noivas brasileiras foi o propósito da participação no evento. Quem procura O Amor É Simples sabe que encontrará peças acessíveis e agradáveis de usar, sem abrir mão da beleza e do estilo. E sabe também da preocupação que a marca tem com todo processo, desde o atendimento, passando pela confecção, até a entrega.
Ao final do desfile, um momento que emocionou à plateia. Ao invés da designer Évelin Bordin entrar com as modelos, toda a equipe entrou na passarela, inclusive (e principalmente) a costureira Maria, responsável pela execução das peças desfiladas. Isso porque, apesar dos preços acessíveis, a marca tem essência slow fashion: moda de boa qualidade, consumo consciente, com justiça para consumidores e também para toda a cadeira produtiva.