Oi, meninas!
Como vão vocês?

Aqui é a Fabi novamente 🙂 Depois do nosso último papo, sobre a importância da alimentação saudável, o que tenho hoje pra falar pra vocês é que a reeducação alimentar é um novo estilo de vida e deve ser seguido pra sempre!

Digo isso porque a alimentação é um dos maiores problemas pra quem sofre com o excesso de peso – é ou não é? E o motivo é que cada corpo trata as calorias de uma forma diferente.

Então, vou explicar um pouquinho a diferença entre as dietas e a reeducação alimentar e traçar, junto com vocês, os primeiros passos para uma melhor consciência sobre a sua alimentação.

Preparadas? Então vamos lá!

 

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O conceito de dieta define um regime com restrição total ou parcial de determinados tipos de alimentos. Ela deve ser realizada sempre com prescrição e costuma ter finalidades específicas, como aumentar a massa muscular, preparar atletas para competições, reduzir o colesterol da glicemia, tratar algumas doenças etc.

Quando falamos de reeducação alimentar, falamos de uma conscientização de acertos e erros alimentares, para entender os nutrientes que não podem faltar ao nosso organismo e, ao mesmo tempo, adquirir o hábito de comer de tudo, mas de forma saudável. E, claro, por toda a vida!

20140131-143831Imagem: Emagrecer Certo

 

A grande diferença, então, entre uma dieta e uma reeducação alimentar é que durante uma dieta é necessário fazer restrições em determinados alimentos até que se atinja o peso ideal; mas, logo depois, muitas pessoas voltam a consumir os mesmos alimentos calóricos de antes e, assim, reconquistam o peso perdido – em alguns casos engordam ainda mais!

dietas_rapidasImagem: Cultura Mix – Saúde

 

Já a reeducação alimentar consiste em verificar os erros e acertos na sua alimentação; quando se conserta esses erros, a pessoa começa a se alimentar de uma forma correta e faz disso um hábito por toda a vida. E sabe qual é o resultado? A pessoa perde peso de uma forma gradual, mas constante! E, assim, a saúde fica bem conservada 🙂

perigo-das-dietas-restritivas-4Imagem: Cultura Mix – Saúde

 

Um dos grandes desafios pra quem precisa emagrecer é participar deste processo pensando não somente em ficar magro, mas também na própria saúde, pois algumas dietas até ajudam a perder peso, só que, muitas das vezes, acabam restringindo um ou mais grupos alimentares, o que faz com que o corpo sofra com diversos tipos de doença, além de desnutrição e de falta de energia. Porque o corpo, minha gente, precisa sim de calorias e nutrientes, viu? Aqueles importantes para uma série de funções, inclusive a regulação do metabolismo da gordura corporal, que influencia no próprio emagrecimento.

Para saber o que seu corpo precisa e garantir o equilíbrio entre macronutrientes e micronutrientes o ideal mesmo é procurar um nutricionista. Ele saberá orientar você sobre os erros e acertos na sua alimentação e traçará a melhor estratégia para iniciar uma mudança comportamental que, além de durar por toda a vida, ainda vai auxiliar no seu bem-estar e na sua saúde. Afinal, alimentação não é regra, cada pessoa tem necessidades individuais e, por isso, o plano alimentar tem que ser personalizado.

 

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O primeiro ponto é identificar qual é o seu objetivo. E o segundo ponto é: quanto tempo você tem para chegar nesse objetivo? Quanto mais tempo você tiver, melhor será, pois você poderá começar com as mudanças de forma gradativa.

Para uma perda de peso saudável é estipulado uma redução de 500 g a 1 kg por semana, com mudanças no padrão alimentar. Se adicionar atividade física, o resultado será ainda maior!

Pra começar, faça uma análise de como está sua alimentação hoje:

  • Quantas frutas eu como?
  • Eu bebo água?
  • Meu café da manhã, meu almoço e meu jantar estão completos? Tem salada, legumes, verduras, carboidrato de boa qualidade e leguminosas (feijão, grão-de-bico etc)? E a proteína?
  • Ao longo do dia eu faço lanches intermediários?
  • Eu presto atenção nas minhas escolhas alimentares?
  • Mastigo bem os alimentos?
  • Estou comendo por fome ou por ansiedade?
  • Como está a minha saúde: sono, intestino, dores de cabeça, unha, cabelo, memória?

A partir desta análise, faça um registro alimentar (como um diário mesmo) e tente identificar o que você considera que está errado.

diarioalimentar2Imagem: blog Patricia Davidson

 

Frente ao diário alimentar, comece a estipular melhoras. Por exemplo:

  • Tomo pouca água. Então, estipule como meta tomar mais água! Ande com uma garrafinha a tiracolo, coloque recados no computador e no celular para te lembrar de fazer isso.
  • Sou muito ansiosa e acabo sedendo às tentações. Você precisa ir ao mercado ou hortifruti com a sua lista na mão. Com a programação, minimizamos a ansiedade: o que você vai comer já está pré-estabelecido.

Além disso, faça o planejamento da semana: o que você vai tomar de café da manhã, lanches, almoço e jantar? Tudo começa com o planejamento. E, pra encerrar nosso papo, aumente o consumo de frutas, verduras e legumes.

Acha que consegue? Da próxima vez que conversarmos por aqui, quero saber como você está 🙂

 

Um beijão!

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Obs. A imagem principal é do blog Nutrir e Ação