Pense em um casamento real e econômico cheio de mão na massa em tudo e de todos vindo de Amambai, no Mato Grosso do Sul! A Michele contou com muita ajuda e ralou bastante mas fez acontecer um casamento tão sonhado para 300 pessoas por 15 mil reais! Ela explica como:
“Meu nome é Michele e eu conheci meu marido Jorge por meio de uma amiga em comum que observou que tínhamos gostos parecidos. É meio clichê dizer isso mas foi sim amor à primeira vista. O que importa é que deste dia em diante nossas vidas mudaram. Encontramos aquela almejada paz que um bom relacionamento proporciona. Ele é mineiro e eu sou sul-mato-grossense. Moramos em Amambai, Mato Grosso do Sul, e foi onde casamos, após dois anos de namoro.
Tínhamos pouco dinheiro e muitos amigos e parentes para convidar. Convidamos todos. E deu tudo certo. No final, gastamos 15 mil reais em uma festa para 300 convidados! Abrimos mão de várias coisas para economizar, nada de pré-wedding, nem lua de mel. E muito, mas muito DIY. O convite foi feito por mim, com uma caricatura que nosso amigo ilustrador Dom Ramones fez e nos presenteou. Criei o monograma, fiz as lembrancinhas, porta-guardanapos, centros de mesa, kit banheiro e TAGs para os carros. A madrinha Amanda fez lencinhos e preparou a chuva de arroz. O buquê, o voilette, a lapela do noivo e o topo de bolo minha mãe fez, ela trabalha com artesanato. O vestido foi feito por uma amiga que é costureira, a Cleuza. Comprei o tecido no Paraguai e saiu por R$300. A mão de obra ela praticamente não cobrou. Ela fez também o vestidinho da daminha, que é nossa afilhada. A Maria Eduarda usou All Star amarelo pra combinar com meus sapatos. A caixinha das alianças eu mesma fiz.
A decoração foi presente de um amigo querido, o Luiz Cláudio. Foi tudo de papel, apenas na cerimônia tivemos algumas flores naturais. O cabelo também foi presente (sorte danada a minha, hein), da Carol que me conhece há tanto tempo e que já peguei a liberdade de ser membro da família. A maquiagem foi feita pela Josy, filha da Carol e minha melhor amiga. O buffet foi um amigão que caprichou e cobrou só os gastos que teve mesmo, ganhamos a carne, as entradas e os docinhos. O bolo surreal da Rosa Ester, uma famosa boleira daqui da cidade, foi presente de papai.
Cheguei na igreja em uma kombi muito estilosa arranjada pela madrinha, Raquel. Nunca gostei de detalhes muito tradicionais, por isso tive a ideia de chegar em um veículo mais minha cara. Não contratei cerimonialista, mas devia ter contratado, evita muita fadiga. No dia da festa, minha amiga Rosana e sua equipe deram uma super mão e ajudaram a manter a ordem.
Tivemos outros fornecedores justíssimos que fizeram preços camaradas. A festa foi simples, mas todos comeram, beberam e se divertiram muito, exatamente como sonhávamos com esse dia. Eu e Jorge garantimos: Vale a pena quebrar o porquinho, pedir ajuda pra família e botar a mão na massa. Reunir todas as pessoas que amamos pra comemorar uma data tão significativa não tem preço.”